ARGUMENTEI:
O ser
humano está construindo a sua própria imortalidade através da ciência e do
conhecimento; afirmei que o domínio da morte é apenas um pequeno passo na rota
evolutiva e acontecerá em breve, em poucos séculos; que, na jornada terrena
estamos construindo o “CONHECIMENTO ABSOLUTO” através da ciência; que só o
conhecimento nos possibilitará dominar o Tempo o Espaço, a Matéria e tudo que
se relacione a eles, de forma plena e absoluta; eu disse ainda que, passaremos
de escravos a senhores destas três dimensões.
RESPONDEU
UM ATEU:
“Se
um dia formos capazes de alcançar a imortalidade, seja pelo meio que for, nosso
sentido de vida mudará para algo como: “O que fazer agora que somos imortais?”
Aí se resolve este dilema e encontraremos outro, claro, se no meio da viagem, a
Vida perecer por outros motivos e não pudermos nem ao menos lutar por nossa
sobrevivência.”
ARGUMENTEI:
Quando
você se refere à conquista da imortalidade, se expressa com dúvidas: “Se um dia
formos capazes…” Para isso digo: a antropologia e a história do desenvolvimento da ciência e do
conhecimento, nos últimos dois séculos e meio, quando observada com rigor, mais
a projeção que se pode fazer a partir do estágio atual, não deixa dúvidas, a
conquista da morte é coisas pra poucos séculos, quando muito dois ou três, não
creio que passe disso. Digo mais, a conquista da morte é apenas um pequeno
passo na epopeia evolutiva, perto da conquista maior, do verdadeiro motivo da
nossa odisseia na terra: a construção do “CONHECIMENTO ABSOLUTO”. Este será o
apogeu de todas as conquistas humanas e portanto o alvo maior da nossa odisseia
terrena.
Temos
que entender e assimilar uma PREMISSA de uma vez por todas, para o bem da
ciência, da liberdade e do avanço da imaginação e do conhecimento humano: “OS
MISTÉRIOS COM QUE CONVIVEMOS HÁ MILHÕES DE ANOS SÃO FINITOS, E NÃO INFINITOS”.
Assim, o conhecimento absoluto, por exemplo, é apenas uma questão de tempo;
assim como é uma questão de tempo o conhecimento e a compreensão do Cosmos, o
domínio de todas as doenças, de todos os recursos e possibilidades da genética
e o domínio da própria morte, conquistas eminentes, para um futuro
relativamente próximo.
Lembremos
que a ignorância escraviza o ser humano até confrontar o conhecimento, a partir
daí, mesmo lentamente, o conhecimento expulsa a ignorância gerando o saber;
este promove a independência gerando a liberdade; e esta, ávida por avançar,
volta buscar novos conhecimentos… Tenho uma espécie de convicção que essa
dinâmica geométrica, muito provavelmente, nos levará ao CONHECIMENTO ABSOLUTO,
e ao status de DEUS ou, dos DEUSES, que estão por trás do nossa odisseia
terrena.
Assim como a eletricidade foi um “mistério” para a humanidade durante
milênios e, apenas a mais ou menos dois séculos e meio a dominamos e começamos
a explorá-la em benefício de raça humana; assim como a metalurgia foi
“mistério” por milhares de anos e somente na Idade do Bronze começamos a
dominá-la e a explorá-la lentamente em benefício da raça humana; assim foram
com os conhecimentos que possibilitaram o fim do geocentrismo; Assim foi a
conquista dos ares pela aviação; assim foram com as invenções das vacinas e dos
medicamentos e as demais conquistas na área da medicina, bem como, todas as
demais áreas do conhecimento, dominadas até o momento…
Assim
foram, absolutamente uma a uma, todas as conquistas, todos os conhecimentos
adquiridos e acumulados, desde que começamos a andar eretos e usar ferramentas…
Esta
antropologia da ciência e do conhecimento nos diz de forma clara, convincente e
indubitável: todos os “MISTÉRIOS” que persistem, (eu disse todos) terão o mesmo
destino, o DESVELAMENTO… Assim estamos construindo, lentamente, passo a passo,
o estágio do “conhecimento absoluto”...
Pra
resumir esta dissertação, que poderia ser longa e se tornar, assim, ilegível,
digo que, o ante-final dessa odisseia evolutiva, será o momento em que conseguirmos
nos transformar em energia ou ondas eletromagnéticas (desmaterialização), sair
voluntariamente e voltar voluntariamente à matéria. Pra isso estamos vivendo,
no momento, a “pedra lascada” dessa realidade através de várias ciências como a
Física Quântica ou Subatômica, a manipulação Genética, a Nanotecnologia, o
conhecimento do Cosmos, por exemplo; além de outras, inclusive as que nem se
quer foram descobertas...
Não
vou cogitar agora acerca do final do estágio evolutivo, ficaria muito longa a
postagem. Este assunto foi o tema de uma postagem anterior, de número 0120,
neste Blog…
Ainda
sobre a outra pergunta do ateu: “O que fazer agora que somos imortais?”
Respondo: Imagine alguém
com conhecimento, bom senso, cultura, dinheiro, liberdade, juventude e espírito
de aventura para viver no mundo de hoje, o que esse indivíduo faria? Possivelmente
muitas coisas imprevisíveis, mas, poderia conhecer outros países, outras
culturas, museus, obras de arte, escalaria o Evereste, daria uma volta ao mundo
sobre uma possante motocicleta, manteria uma obra filantrópica ou de natureza
ecológica, etc., etc., Tudo, porém, seria feito no nosso pequeno planeta Terra.
Agora imagine você tendo o Universo inteiro ao seu dispor, onde somente
na via Láctea existem, segundo descoberta recente da NASA, 17 bilhões de
“Terras”, à sua disposição, Já que você pode se desmaterializar e viajar à
velocidade da luz, pra qualquer um desses planetas, possivelmente habitados, e,
em estágios evolutivos variados…
Por
isso o universo é infinito, porque é o lugar de “exploração” e deleite dos
seres imortais que seremos um dia; e, é isso que faremos quando chegarmos lá,
meus caros ateus, teremos o universo inteiro e uma vida eterna para explora-lo,
e, tendo este universo uma evolução e um desenvolvimento aleatório, jamais será
repetitivo ou entediante, por mais que vivamos...
O
Status dos Deuses que estão por trás da nossa aventura terrena, e o nosso
encontro com eles, é o que nos reserva, o “CONHECIMENTO ABSOLUTO” que estamos
construindo, obstinadamente, de geração à geração, há milhares de anos…
Antônio
Ferreira Rosa.