Algoz, errante,
fria; não importa, lugar, hora, nem dia...
Velhos, jovens, ricos,
pobres; machos ou fêmeas, bichos ou gente,
não importa; tua saga é cega, predadora; tua fome é gula,
devoradora...
Ódio, nada, amor...
Não
importa a causa, tua face é gélida, teu espaço inerte, teu rastro, de dor...
Mesmo de longe, longe dos
nossos, longe da gente, é choro certo, daquele que fica, daquele
que sente.
Há morte pra vida?
E
morte pra morte? Nem o mais sábio vivente,
pode saber.
Ninguém responde, ninguém prevê, Por quê? Por quê?
Ninguém responde, ninguém prevê, Por quê? Por quê?
Antonio Ferreira Rosa.
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