A mulher
conquista sua independência relacionada à reprodução pela evolução da ciência e do conhecimento. Deu o primeiro passo em direção a liberdade quando livrou-se do jugo da gravidez indesejada,
com a descoberta dos anticoncepcionais, há várias décadas.
No futuro, outra conquista proporcionada pela ciência e a
tecnologia acontecerá. A gestação não subjugará mais a mulher por longos meses, como tem feito nas últimas centenas de milhares de anos, causando desconfortos, sofrimentos
de todos os tipos, e milhões de mortes de filhos e mães.
Úteros
artificiais serão uma opção. Possibilitarão a gestação com
mais segurança para mães e para filhos; com mais possibilidades de controles e
com mais qualidade sem desconfortos, o sofrimentos e a imobilização da
mulher por nove meses.
O embrião, concebido por métodos
naturais, ou não, será colocado em um ambiente gestacional, útero artificial,
com todos os nutrientes úteis e necessários a cada fase do desenvolvimento do bebe e livre de todos os nutrientes
nocivos.
Além das demais condições
necessárias para o desenvolvimento e a formação da vida em cada etapa de
crescimento do feto; temperatura correta; estímulos e informações selecionadas para cada fase do desenvolvimento físico, cognitivo
e neurológico.
Tudo sob rigorosos princípios científicos pedagógicos e psicológicos;
iluminação adequada; ambiente totalmente seguro, longe dos
acidentes de trânsito, dos ruídos, das balas perdidas, dos tombos,
sobressaltos, viagens e doenças físicas e emocionais das mães; monitoração
permanente de todos os aspectos da saúde e formação física e neurológica;
eliminação do trauma do parto para a mãe e para o filhos.
Ao nascer o bebê não seria
retirado violentamente de um ambiente aconchegante, como se fosse arrancado de uma
parte de si mesmo, más, o ambiente gestacional seria retirado do seu entorno, gradativamente, sem traumas, violências e sofrimentos.
Os aspectos afetivos seriam desenvolvidos pela mãe e o pai, no monitoramento, na observação do processo e na comunicação com o bebê em desenvolvimento de forma orientada por profissionais, médicos, enfermeiras, pedagogos e psicólogos.
Pesquisas
recentes sobre a função maternal constata que a premissa de que a mulher tem que ser mãe para se realizar,
é falsa. Não passa de mito. A mulher moderna se realiza
plenamente, tal como o homem, por outras funções e valores da sociedade.
Assim, a mulher seria mãe biológica e mãe de criação de qualquer forma, com a vantagem de não passar, ela nem o bebê, pelas inconveniências e o sofrimento da gestação tradicional.
Antônio Ferreira
Rosa.