O FUTURO DA HUMANIDE - REFLEXÕES






quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

0140 - ÚTEROS ARTIFICIAIS. (EDIT)

A mulher conquista sua independência relacionada à reprodução pela evolução da ciência e do conhecimento. Deu o primeiro  passo em direção a liberdade quando livrou-se do jugo da gravidez indesejada, com a descoberta dos anticoncepcionais, há várias décadas.

No futuro, outra conquista proporcionada pela ciência e a tecnologia acontecerá. A gestação não subjugará mais a mulher por longos meses, como tem feito nas últimas centenas de milhares de anos, causando desconfortos, sofrimentos de todos os tipos, e milhões de mortes de filhos e mães.

Úteros artificiais serão uma opção. Possibilitarão a gestação com mais segurança para mães e para filhos; com mais possibilidades de controles e com mais qualidade sem  desconfortos, o sofrimentos e a imobilização da mulher por nove meses.

O embrião, concebido por métodos naturais, ou não, será colocado em um ambiente gestacional, útero artificial, com todos os nutrientes úteis e necessários a cada fase do desenvolvimento do bebe e  livre de todos os nutrientes nocivos. 

Além das demais  condições necessárias para o desenvolvimento e a formação da vida em cada etapa de crescimento do feto; temperatura correta; estímulos e informações selecionadas para cada fase do desenvolvimento físico, cognitivo e neurológico. 

Tudo sob rigorosos princípios científicos pedagógicos e psicológicos; iluminação adequada; ambiente totalmente seguro, longe dos acidentes de trânsito, dos ruídos, das balas perdidas, dos tombos, sobressaltos, viagens e doenças físicas e emocionais das mães; monitoração permanente de todos os aspectos da saúde e formação física e neurológica; eliminação do trauma do parto para a mãe e para o filhos. 

Ao nascer o bebê não seria retirado violentamente de um ambiente aconchegante, como se fosse arrancado de uma parte de si  mesmo, más, o ambiente gestacional seria retirado do seu entorno, gradativamente, sem traumas, violências e sofrimentos.

Os aspectos afetivos seriam desenvolvidos pela mãe e o pai, no monitoramento, na observação do processo e na comunicação com o bebê em desenvolvimento de forma orientada por profissionais, médicos, enfermeiras, pedagogos e psicólogos.

Pesquisas recentes  sobre a função maternal constata que a premissa de que a mulher tem que ser mãe para se realizar, é falsa. Não passa de mito.  A mulher moderna se realiza plenamente, tal como o homem, por outras funções e valores da sociedade.

Assim, a mulher seria mãe biológica e mãe de criação de qualquer forma, com a vantagem de não passar, ela nem o bebê, pelas inconveniências e o sofrimento da gestação tradicional.

Antônio Ferreira Rosa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários desrespeitosos poderão ser excluídos.