Argumentou um cético
da imortalidade do ser humano, em um debate em que participei: “...Ao fim da
vida melhor será nos conformar com nosso próprio destino, o fim, e aproveitar
para chorar de saudade de todos os dias que vivemos bem; em vez de chorar de
tristeza por tê-los vivido tão pouco.”
Contra
argumentei: Acredito que, antes que você chegue a essa fase da existência terá
motivos convincentes para acreditar que, melhor mesmo será o dia em que não
chorará de saudades nem de tristezas; nem por uma coisa nem por outra; mas,
sorrirá de alegria por, enfim, termos dominado o medo deste momento e a sua causa,
a morte.
A imortalidade,
dádiva futura da evolução do conhecimento humano, nos aguarda; só não vê quem
não quer ver; de mais um tempo ao tempo e será visível no horizonte da ciência, até mesmo aos céticos
ateus e religiosos, a apoteose da imortalidade do ser
humano; somos as últimas gerações a voltar às origens através do processo
tradicional, a morte. No porvir a
desmaterialização Quântica, proporcionada e controlada pela ciência, será a
forma usada para a viagem de volta ao sistema solar de nossa origem, ou para outro, em qualquer galáxia do universo...
Antônio Ferreira Rosa.
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