O FUTURO DA HUMANIDE - REFLEXÕES






sexta-feira, 6 de maio de 2011

0004 - O INFERNO EXISTE? ONDE ELE FICA?

Não há porque temer o demônio porque demônio não existe. Como também não existe inferno. Aliás, o inferno existe sim, só que não é um lugar para onde se vai apos a morte. É um lugar que todos conhecem muito bem porque é nesta vida que o percebemos. É aqui nesta vida o único inferno que existe e, o único lugar onde o ser humano tem experiências com o mal. Após esta vida, a única realidade que existe é o paraíso para onde irão todos, bons e maus.

Não há uma suposta antítese do paraíso chamada inferno.

Quem duvidar que o inferno é aqui mesmo, é só se colocar no lugar no lugar das vítimas das grandes tragédias humanas.

Coloque-se no lugar das vítimas do holocausto quando milhares de famílias tiveram seus filhos arrancados dos braços indo cada um morrer em asfixiante desespero longe uns dos outros.

Coloque-se no lugar do menino João Vitor e principalmente no lugar de seus pais ao ver o mesmo ser arrastado pelo cinto de segurança de um carro naquele trágico episódio ocorrido na cidade do Rio de Janeiro há alguns anos.

Coloque-se no lugar de uma pessoa vítima de terremotos ou desabamentos, que não encontrada, leva 7, 8, 10 dias para morrer soterrada e parcialmente esmagada, sem água, sem comida, sem qualquer espécie de socorro ou alívio de sua dor.

Coloque-se no lugar daqueles que morreram sob tortura intensa e prolongada, depois venham me convencer de que ainda há necessidade de inferno para o ser humano.

Ou será que existe alguém neste mundo que não conheceu ou vai conhecer a dor da perda de um ente querido, a dor de uma doença grave, a dor de uma traição, a dor da tristeza da depressão do abandono, da humilhação.etc.

A idéia de demônio e inferno è uma herança maldita recebida de uma humanidade ingênua ignorante. Perdida no remoto e obscuro passado de nossa espécie. Só Chegou até nos porque se transformou em teologias como a teologia Cristã e Islâmica, grandes freios para a evolução de nossa espécie em nossa odisséia terrena.

Abraços.                                  

Antonio Ferreira Rosa