Escolher o par ideal para o casamento constitui um dos maiores desafios para as pessoas ao longo da vida. Especialmente para os adolescentes e os jovens. Possivelmente porque para eles os fatores determinantes destas escolhas estão ligados apenas às questões biológicas e hormonais em detrimento aos valores racionais como ética moral profissionalismo etc.
Como, em fim, escolher certo para não se decepcionar e sofrer depois? Para não ver os investimentos, os sonhos e ilusões perdidos e transformados em profundos sofrimentos que se prolongam através relacionamentos desgastantes, terminando com separações às vezes litigiosas, quando não trágicas?
Uma receita perfeita para eliminar a possibilidade do fracasso, obviamente não é conhecida, entretanto vamos sugerir quatro pontos a considerar que poderão ajudar e diminuir o risco do fracasso e da incompatibilidade nos relacionamentos. Os argumentos aqui considerados podem parecer ingênuos e óbvios, para os adultos, mas, não para jovens e adolescentes.
Consideremos o relacionamento entre os casais como um edifício sustentado por quatro colunas, onde, a remoção de apenas uma delas o levará ao chão à primeira tempestade:
Primeira coluna:
No inicio do relacionamento observe se o parceiro (a) respeita o pai a mãe os irmãos mais velhos; observe o nível de relacionamento dele com a família através do tom das conversas e do dialogo entre eles. Observe se ele reverencia os pais, os avós, como seres importantes em sua vida e se expressa amor e respeito pelos mesmos. Se ele não vive com a família ou se nunca teve família procure através do diálogo fazer com que o mesmo externe seu conceito sobre o assunto. Observe seu grau de educação e polidez e a qualidade do seu vocabulário. Se o resultado da percepção for negativo, muito cuidado, quem não respeita pai e mãe quem não respeita nem valoriza a própria família, quem não tem educação e não da importância ao conceito de família, com certeza não irá te respeitar também e, portanto, não é pessoa indicada para formar uma família com você.
Segunda coluna:
Observe se a pessoa possui renda, trabalha, sabe quanto custa o dinheiro, ganha mais ou menos como você, participa do processo produtivo da sociedade. Se for um desempregado (a) e vive à custa de alguém, está procurando, determinadamente, um emprego? É uma pessoa formada, preparada profissionalmente? Esta distribuindo currículos? Esta se preparando, obstinadamente, para um concurso? Ou não esta preocupado nem um pouco com estes aspectos? Se assim for precisa dizer o que se deve fazer? Como diz o ditado popular “paixão e beleza não põe mesa”. Nesta vida o sustento próprio é difícil, imagina juntar-se a alguém que não contribui com o orçamento doméstico.
terceira coluna:
A relação com a espiritualidade, com as religiões com a ética e a moral é o terceiro aspecto a ser observado. Se a pessoa é religiosa verifique se não é fundamentalista e fanática. Se a pessoa não tem nenhuma religião, observar os aspectos éticos e morais que norteiam seus conceitos, pensamento e atitudes. O relacionamento com pessoas sem estes princípios, sendo ou não, religioso pode se tornar muito difícil, visto que costumam não medir consequências na defesa de seus interesses. A questão é como verificar a ausência destes princípios.
Na fase inicial do relacionamento procure observar a visão da pessoa em relação a moral e a ética. Observe seu comportamento e seus pontos de vista sobre suas relações interpessoais; seu ponto de vista sobre aspectos como caridade, empatia, amor e respeito às pessoas, aos animais, ao meio ambiente. Verifique suas reações e posicionamentos frente aos conflitos sociais. É importante observar nesta terceira coluna a compatibilidade de pensamentos, dificilmente vai dar certo o relacionamento onde as visões de mundo são conflitantes, ou entre um muçulmano e um cristão.
Quarta coluna:
A química e a atração física, geralmente é a primeira e a única coluna a ser observada, especialmente entre os mais jovens. Entre os mais velhos, estes aspectos perdem importância, na proporção que a idade aumenta. O importante a observar nesta quarta coluna é a reciprocidade dos sentimentos e a compatibilidade das idades. Os sentimentos da quarta coluna não podem ser unilaterais. Se assim for, há grandes possibilidades de se ter problemas.
Construa o seu relacionamento com quatro colunas, faça uma boa escolha contando com a inteligência e a sabedoria que "Deus" lhe deu, e seja FELIZ !
Antônio Ferreira Rosa
Gostei do post mas não concordo muito com a terceira coluna !!! não esqueça que tem ateus qeu tem frutos morais e éticos muito melhores que este povo espiritualizado.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdamantdog.
ResponderExcluirBoa noite!
Valeu a observação, do jeito que coloquei da mesmo a impressão que voce teve. assim que der vou melhrar o texto.
É óbvio que não podemos vincular a falta de moral e ética ao teismo nem ateismo.
Na verdade o que eu quiz dizer é que não pode faltar as duas coisas na mesma pessoa.
Existe ateus que são gente fina pra caramba, são pesoas corretíssimas e, espiritualistas que não valem a sola do sapato. De antemão peço desculpas
aos ateus pela falha.
Obrigado.
Abraços
Antonioferreirarosa.blogspot.com